
As comunidades de aprendizagem têm sujacente a abordagem socioconstrutivista que defende que a aprendizagem
deve ser ativa e colaborativa, transformadora das perspetivas de significado
dos seus membros (Mezirow, 1991). E é neste sentido que se tendem a desenvolver.
As comunidades online podem desenvolver-se em contextos formais (nomeadamente
em cursos ou unidades curriculares) ou informais (como as
que surgem nos Massively
Multiplayer Online Game). Estas são semelhantes no tocante às dinâmicas que criam, ao crescimento cognitivo e emocional dos seus membros, ao surgimento de líderes, ao respeito pelas normas, ao desenvolvimento de competências comunicacionais, técnicas, pessoais e sociais, entre outras, o que as distingue é sobretudo a duração. As comunidades de aprendizagem formal têm uma duração mais limitada de acordo com a duração da unidade curricular ou curso enquanto que as comunidades informais podem prolongar-se no tempo. Noutros tipos de comunidade, a sua existência finda quando o interesse que uniu os membros desvanece.
Multiplayer Online Game). Estas são semelhantes no tocante às dinâmicas que criam, ao crescimento cognitivo e emocional dos seus membros, ao surgimento de líderes, ao respeito pelas normas, ao desenvolvimento de competências comunicacionais, técnicas, pessoais e sociais, entre outras, o que as distingue é sobretudo a duração. As comunidades de aprendizagem formal têm uma duração mais limitada de acordo com a duração da unidade curricular ou curso enquanto que as comunidades informais podem prolongar-se no tempo. Noutros tipos de comunidade, a sua existência finda quando o interesse que uniu os membros desvanece.
Na comunidade de aprendizagem todos os membros
(professor e alunos) estão envolvidos num esforço de participação, partilha e
construção de conhecimento (Dias, 2002) e isso implica que sejam criadas
condições/actividades que aumentem a motivação, empatia, coesão e entreajuda
entre os membros (Salmon, 2011), citado por Carvalho & Gomes (2012).
Segundo Paloff e Pratt (2002) os indicadores de uma
comunidade de aprendizagem online em formação são: interacção ativa,
aprendizagem colaborativa, significado construído socialmente, partilha de
recursos entre os membros, expressões de apoio e estímulo entre os alunos e
avaliação crítica e construtiva dos trabalhos pelo professor e formandos
(Carvalho, 2009).
Pelas leituras
que tenho realizado neste âmbito, verifiquei que ao professor é designado
diferentes termos tais como facilitador, animador, tutor, organizador,
comunicador, entre outros. Segundo Palloff & Pratt, 2002, esta terminologia
relaciona-se com os diferentes papéis que o professor desempenha na comunidade
online. Também é assim que Salmon (2002) o perspectiva, no sentido em que ao
longo do processo de ensino a distancia o professor vai assumindo diferentes
papéis. Ele acaba por ter de desempenhar um perfil multifacetado que abranja as
componentes pedagógica, social, administrativa e técnica. A presença online, a
orientação e a disponibilidade são fundamentais para o sucesso do curso mas vai
ao longo do curso desaparecendo, pois os aprendentes tornam-se progressivamente
mais autónomos.
Assim, se
verifica que a criação de verdadeiras comunidades de aprendizagem online tem uma
grande implicação por parte do professor e por parte dos seus membros. Mas o
esforço vale a pena e é isso que se pretende numa educação mais abrangente,
alargada, global que ultrapassa as barreiras temporais e geográficas e culminam
num conhecimento em constante mutação.
Carvalho, A.& Gomes, T. (2012). Comunidades de
aprendizagem online em contextos formais e informais. In Currículo e
Comunidades de Aprendizagem: Desafios e Perspectivas, 4, 121-147.
Universidade de Coimbra.
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